sexta-feira, 11 de novembro de 2011

As Escolhas de Paulo Bento

Ao contrário do que é habitual, vou comentar algo que não faz parte, de forma directa, do interior do jogo de futebol. Trata-se das escolhas de Paulo Bento, o nosso slecionador nacional.

Com um inicio muito positivo, utilizando, e bem, rotinas que alguns jogadores possuiam dos seus clubes Paulo Bento parecia tomar as melhores decisões com a simplicidade que o momento exigia. Ganhamos naturalmente num 4-3-3 que demosntrava dinamicas muito interessantes.
Com o decorrer dos jogos, e depois de uma estrondosa vitória sobre a Espanha, o nível exibicional começou a descer de forma muito preocupante, ao ponto de perdermos o encontro decisivo num desafio muito mal conseguido a todos os níveis. Por fim a excelente exibição frente à Bósnia na Luz.

Defendo que os treinadores devem ter tempo e espaço para desenvolverem as suas ideias e implementarem as rotinas que lhes parecem mais adequadas para as diversas situações. O lugar de Paulo Bento, bem como a sua competência como treinador, não me parece que esteja em causa. Os julgamentos fazem-se no final dos ciclos e aparentemente podemos julgar Paulo Bento de forma bem positiva. No entanto não gosto da pouca sensibilidade do seleccionador no que às suas escolhas respeita. Disciplina ditatorial, liderança demasiado imposta, pouca flexibilidade no trato. Em minha opinião temos os melhores jogadores do mundo e não nos podemos reduzir - sentimento tipicamente português - perante outras selecções como a Espanha, Holanda, Alemanha, Inglaterra ou mesmo Itália. Acho mesmo que com uma linha defensiva "super trabalhada" por Mourinho e Vilas Boas - Bosingwa, Pepe, Carvalho e Coentrão - um meio campo extremamente inteligente e quase perfeito nas transições com Veloso a Pivô e Meireles e Moutinho à sua frente e um ataque demolidor com Ronaldo Nani e Quaresma, poderíamos mesmo ser o principal candidato ao título Europeu.

Entendo Paulo Bento no caso Carvalho, não entendo no caso Bosingwa. Quem perde? Portugal. Mas mesmo com o fraquinho João Pereira e com o grande atleta Bruno Alves podemos chegar lá. O caminho torna-se é um pouco mais sinuoso!

Sem comentários:

Enviar um comentário